No mês de abril, fui a Marechal Cândido Rondon ministrar um treinamento, porém o vôo desceu no aeroporto mais próximo, que é em Cascavel. Fui recebido por um taxista que pegou minha mala na sala de desembarque e cuidou do meu translado durante dois dias.
Ao chegar na empresa do cliente para o evento, o taxista não apenas tirou minha mala do carro, mas fez questão de levá-la e me conduzir à sala de treinamento. Esse profissional acabou fazendo muito mais do que eu esperava. Agradeci muito e, no final do evento, reconheci seu profissionalismo diante de toda a Diretoria. O taxista me conduziu ainda a Foz do Iguaçu. Já na cidade turística internacional, fui atendido por outro taxista que mal tirou minha mala do carro.
Quando veio me trazer para o Aeroporto ficou no carro esperando e não me procurou no saguão do Hotel. Esse segundo motorista até pediu desculpas, mas, em sua concepção, cumpriu sua obrigação. Como consumidor, é claro que o taxista de Marechal Cândido Rondon foi o que mais chamou minha atenção. E por quê? Por que ele fez além das suas obrigações.
Seu interesse não foi transportar o cliente, mas sim satisfazê-lo além das suas necessidades. Quanto isso lhe custou? Nada. Afinal, bom humor, simpatia, educação e vontade de trabalhar com excelência não aumentam as despesas de uma empresa. Aumentam sim as receitas por um trabalho bem feito e que acaba ainda gerando fidelidade. E você? Que tipo de profissional quer ser? Na média, abaixo da média ou alguém acima da média que não reclama quando pode fazer algo mais e é apaixonado pelo que faz? A essência do atendimento está em fazer o seu melhor hoje.
Mesmo que não haja reconhecimento na sua empresa, as pessoas estão vendo você o tempo todo. E não conheço ninguém que plantou boas atitudes e se arrependeu de ter feito isso. É hora de mudança. Começa em você e o tempo é hoje.
Maicon Putti é administrador, auditor líder pela BVQI do Brasil e consultor certificado pela ABPMP.
