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Controles financeiros e econômicos – Quais deles a sua empresa precisa?

Você sabe quais são os controles financeiros e econômicos de que sua empresa precisa? Pense no exemplo a seguir:

Você viajaria em um avião com a capacidade de mais de 200 passageiros, no qual nenhum instrumento estaria funcionando e só contaria com a experiência e habilidade do piloto?

Com certeza sua resposta seria não, então com certeza também você não trabalharia na maioria das empresas do Brasil, porque a maioria estão sendo “pilotadas” (geridas) por case, nenhum instrumento de análise e controle, só na experiência dos seus gestores.

Pequenos e médios empresários normalmente criam seus negócios e fazem a sua gestão de forma intuitiva, sem processos operacionais e de gestão bem definidos, que podem gerar descontrole, principalmente quando a operação cresce rapidamente.

A euforia do crescimento mascara a ineficiência operacional. As dificuldades crescem e o caminho mais fácil é correr atrás de crédito adicional, e o aumento da dívida inevitável, podendo levar a empresa a insolvência.

Por deficiência nos controles financeiros, não consegue perceber antecipadamente quando e nem as razões pelas quais está quebrando.

Suas margens estão negativas, seus processos operacionais permitem desvios e ele não sabe como lidar com a situação, por sempre ter achado que tais assuntos são aborrecidos e pouco importantes.

Quando pensa assim não consegue notar que, estando a empresa em crise, no final das contas suas retiradas estão sendo financiadas por caríssimos empréstimos bancários, e não pelo resultado.

Os controles são basicamente três relatórios desenvolvidos mensalmente e apresentados aos gestores pelo menos uma vez por mês na apresentação dos resultados, que basicamente são:

1. Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa é o instrumento básico extremante importante para compreender as entradas e saídas financeira realizadas pela Empresa, assim planejar a liquidez do caixa, ele deve ser lançado diariamente, em uma planilha.

O empresário brasileiro, e talvez também o estrangeiro, fixa normalmente como período ideal para verificação da situação do caixa, ou o “fechamento do caixa”, o calendário gregoriano, ou seja, normalmente ele olha o caixa no início de cada mês e “sente” se vai dar para atravessar o mês sem precisar tomar empréstimo para cobrir possíveis “buracos” no caixa projetado.

Sim, ele sente no sentido intuitivo, pois, normalmente, além de não ter uma previsão exata das despesas e custos de produção que incorrerão no mês, ele também só consegue “sentir” um mês.

Esse procedimento é baseado principalmente na obrigação mensal de saldar as dívidas como a folha de salários dos seus funcionários e com os fornecedores de insumos, que de praxe dão 30 dias para pagamento das mercadorias entregues, obviamente com juros de mercado já embutidos no preço ofertado.

O fluxo de caixa é a consequência do resultado econômico mais a gestão de capital de giro.

Já que insistimos em afirmar que o fluxo de caixa é uma consequência e não a causa dos resultados da empresa, e, que como coração da empresa, não pode parar, pois se o coração cessar de bater normalmente o indivíduo morrerá.

Portanto, não adianta detectarmos problemas quando o coração já está comprometido, ou seja, não adianta detectarmos problemas no fluxo de caixa se este já estiver comprometido a tal ponto que sua recuperação se tome uma missão “quase” impossível.

Usamos a expressão “quase” porque acreditamos que não haja empresa irrecuperável. O que existe são formas mais difíceis de recuperá-la, mas não impossível consegui-lo.

2. Demonstrativo de Resultado

O demonstrativo de resultado tem como objetivo principal apresentar de forma vertical resumida o resultado apurado em relação as operações realizadas num determinado período, (normalmente mensal ou anual). Oferecendo uma síntese financeira dos resultados operacionais e não operacionais.

A DRE retrata a real situação da empresa torna possível uma administração voltada para a eficiência e a competência, e é flexível aos interesses dos usuários de maneira geral, sendo uma das mais poderosas ferramentas de análise para os gestores de uma empresa.

Seu objetivo é demonstrar a formação do resultado líquido em síntese mostra a:

● Capacidade de Gerar Caixa

● Lucratividade

● Pontos de Equilíbrio Financeiro e Econômico

3. Balanço Patrimonial.

O Balanço Patrimonial é composto de dois lados, que têm que ser de valor igual a cada instante da vida de uma empresa, e que representam as transações financeiras da empresa: o Ativo e o Passivo.

Se o nosso modelo é um representante fiel das transações financeiras de uma empresa, como pudemos acompanhar passo a passo, ele deve ser capaz de nos representar tanto o ativo como o passivo.

Usando infográfico como modelo final, teríamos graficamente o ativo e o passivo representado pela área dentro do retângulo

Aqueles que queiram entender melhor estes três relatórios, sugerimos a leitura complementar do nosso “Guia Financeiro”.

Os controles financeiros têm como objetivo responder perguntas básicas como:

  • Minha empresa têm gerado caixa operacional?
  • Estou tendo lucro, ou seja resultado no período analisado?
  • Qual o faturamento mínimo que eu devo atingir pra atingir o resultado mínimo? (Ponto de equilíbrio)
  • Meu capital de giro é adequado para minha realidade?
  • Como está meu nível de endividamento?
  • Meu negócio vale a pena?

Além de responder estas perguntas, os controles financeiros, te dão a direção pra onde dever levar a empresas e ajudar a desenvolver um plano de ação, como gerando algumas indagações resultantes das perguntas vistas acima.

A grande culpada pela minha baixa lucratividade é:

  • Falta de vendas (entre 9 a 10 empresários que visitamos, acham que é o grande culpado pelo problema de caixa e lucratividade)
  • A precificação está adequada com a realidade da empresa?
  • Despesas e custos altos.
  • Perdas e desperdícios
  • Clientes ou representantes que estão sugando seu resultado.

O grande culpado pela falta de caixa é:

  • O estoque que não está girando adequadamente.
  • Meu prazo de recebimento é extremamente alto.
  • Falta de lucratividade.
  • Pagamento excessivo de dividas e investimentos que não geram resultados.

Baseado nestes questionamentos que podemos desenvolver um plano de ação voltado a resultado e estancamento do caixa, pra que a empresa possa voltar a respirar e gerar valor aos seus clientes, funcionários e fornecedores.

Concluindo, os controles não só têm como objetivo mostrar como está a situação, mas também mostra possíveis cenários, caso a empresa tome ou não certas decisões, principalmente qual será a consequência sobre o caixa.

Caso queira saber mais sobre controles financeiros ou precisa de ajuda na implantação, entre em contato com a equipe comercial da Ideia que teremos imenso prazer em ajudá-lo.

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