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Sua empresa está sendo fraudada : Tudo que você precisa saber

Atualmente vivemos um momento de grande perplexidade em relação aos fatos de corrupção relacionada a maior empresa de nosso pais. Perguntamos-nos, como esse esquema de corrupção pode atingir tantas pessoas, e o que levam elas a fazer isso?

Mas infelizmente não acontecem só em empresas públicas no qual muitas vezes só servem como cabide de emprego e para financiar partidos no qual não têm critério técnico para selecionar seus gestores e diretores que seriam os “responsáveis”por zelar pelo nosso patrimônio.

Um pesquisa mostra algo assustador não só nas empresas públicas mas também nas empresas privadas que vão desde das pequenas até as grandes multinacionais. Um das pesquisas sobre fraude revela que os supermercados brasileiros perdem, em média, 3,5% de seu faturamento com furtos de mercadorias e ações fraudulentas – o que dá mais de US$ 1 bilhão por ano. Quem furta mais?

O estudo mostrou que 45% dos furtos são realizados pelos funcionários; 35% pelos clientes; 20% por entregadores, reparadores e outras pessoas que entram e saem dos supermercados. Não dá para concluir, é claro que funcionário, por natureza, é mais ladrão do que cliente.

O mais provável é que os primeiros têm mais chance de furtar do que os segundos. Os números atestam isso. Entre os funcionários, o furto médio, em 1994, foi de US$ 126 enquanto que, entre os clientes, foi de “apenas” US$ 25.

As táticas usadas pelos funcionários são relativamente sofisticadas, envolvendo desvio de mercadorias, registro errado no almoxarifado, descontos indevidos para parentes e amigos. Veja, a seguir, mais alguns dados estatísticos sobre este assunto segundo a KPMG (umas das maiores empresas de auditoria):   As Fraudes e os Prejuízos:

  • No Brasil 80% das empresas dizem sofrer atualmente com o problema de fraude, segundo pesquisa recente da KPMG com mil companhias.
  • 64% dos executivos consideram que o número de fraudes tende a crescer continuamente.
  • 69% das empresas acham que a perda de valores morais e sociais é uma das razões para esse aumento.
  • Nos EUA as fraudes representam 6% do PIB (equivalente a US$ 400 bilhões) em 1999.
  • Na Europa esse número é maior, atingindo cerca de 7% do PIB da União Européia (US$ 470 bilhões).
  • No Brasil, segundo auditores, essa proporção também deve ser próxima de 6% do PIB (US$ 29,28 bilhões).

Infelizmente, as fraudes tornaram-se uma verdadeira “indústria”, não somente para o fraudador. Acadêmicos a estudam, investigadores a analisam, advogados trabalham em processos judiciais ligados a ela, participantes de conferências a debatem.

Entretanto esta “indústria” trabalha na administração de suas consequências em vez de trabalhar na sua prevenção. Em artigo denominado “Se der chance, eles enganam”, informa que uma pesquisa de 1996, com 330 executivos consultados por uma das principais empresas de recursos humanos do país (Manager), quase 70% admitiram que cometeriam fraudes se fosse para se beneficiar e, claro, se tivessem a oportunidade.

O ditado popular traduz a conclusão desta pesquisa assustadora, principalmente na ótica do dono do negócio: “a ocasião faz o ladrão”. Essa pesquisa assusta muito pois infelizmente a maioria das pequenas e médias empresas não possui controles de defesa, no qual uma delas são os departamentos de controladorias (no qual é uma das funções que é de controle e auditoria) seja elas realizadas internamente com equipe própria ou externamente.

Pela experiência realizada em nossos trabalhos com controladoria verificamos que existem dois casos mais críticos de empresas. Primeira são que possui mais de dois sócios, no qual só um dos sócios trabalha na empresa, infelizmente pega mais do que devido.

O segundo são empresas de pequena pra médio porte que cresceram e o dono não têm mais condições de supervisionar todos os setores, ou acha que como já trabalhou muito e de certa maneira já ganhou dinheiro, a empresa consegue andar sozinha, assim ficando praticamente sem controle os departamentos mais sensiveis a fraudes no caso conforme a  Rasmussen & Associados – Auditores Independentes / Kroll Associates são:

Compra / Fornecedores / Terceirização:  28,00 % Administração de Materiais e Recepção / Estoques:  20,00 % Movimento em Caixa e Bancos:  17,90 % Contas a Receber e a Pagar:  14,50 % Folha de Pagamentos:  7,10 % Vendas / Estoques de Produtos Acabados / Distribuição:  6,80 % Despesas de Viagem e de Representação:

5,20 %   Mas em todos os casos as empresas que verificamos estes problemas não possuia controles básicos e muito menos um departamento de controladoria em razão por dois motivos básicos, por desconhecimento que haveria tais controles ou por ser caro demais manter esses profissionais.

Realmente manter um controller hoje na empresa, somando o salário mais encargos fica na faixa de R$ 5000,00 até R$ 10.000 mensais, infelizmente isso  fica inviável para a maioria das empresas.

Outro problema que só não atinge as pequenas e médias empresas, mas também as grandes é a falta de manuais de Procedimentos Administrativos da Cia, Manual de Rotinas etc., ou seja, como são os processos de rotina realizados, por exemplo, feito pelo contas a pagar?

Existe um rotina já defina pela empresa no qual o funcionário deve seguir, ou cada um faz do jeito que é melhor para ele? Pesquisas mostram quando funcionários não têm critérios ou metodologias de trabalho definidos pela empresa, fica muito mais fácil de fraudar.

A solução seria terceirizar esta função para consultorias especializadas em controladoria e mapeamento de processos, no qual ficaria em torno de 1/3 de um profissional próprio. Ainda assim para a empresa é investimento, pois conforme as pesquisas mostram as fraudes internas causaram perdas equivalentes a 1 % do faturamento em 85,48% das companhias pesquisadas.

Estes dados, entretanto, não conferem com a experiência da GBE Peritos. Nos contatos diretos com algumas das empresas pesquisadas, estas foram novamente questionadas sobre quanto perdem com fraudes. As respostas, então indicaram que a média de 6% do faturamento, seria um número mais realista.

A diferença em relação aos resultados apurados na pesquisa foi explicada pela incapacidade das auditorias e controladorias de detectar tais perdas. Baseado nestas pesquisas que variam de 1% a 6%, vamos usar um meio termo de 3% , uma empresa que fatura em torno de R$ 3.600.000 anuais, está perdendo em torno de 108.000 anuais.

Neste caso usamos um faturamento de uma empresa de pequeno para médio porte. Se caso a empresa tenha um serviço de controladoria que cobre a metade deste valor, ainda sim teria um retorno de quase 100% do investido.

Hoje a Ideia consultoria têm realizado ótimos trabalhos em relação a implantação  e a manutenção de controladorias e gerenciamento de processos sobre a forma de terceirização em diversas empresas de diversos segmentos, e com alto nível de taxa de soluções e resultados para as organizações.

Assim alcançando de um maior retorno possível para os nossos clientes.   Anderson Borttoloto   Este assunto te interessa? Selecionamos outros interessantes pra você:

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