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Quatro Estratégias para definir e equilibrar o Capital de Giro

O Capital de Giro tem papel fundamental na gestão financeira de uma empresa. É necessário para suprir as necessidades  de compra de produtos, realização da prestação de serviços e a venda ao cliente.

O desiquilíbrio de caixa torna a empresa dependente de Instituições financeiras para realização de empréstimos. Num primeiro momento, o empréstimo supre a necessidade financeira, mas também aumenta as despesas e diminui o lucro.

Conheça as estratégias para definir o Capital de Giro de sua empresa:

Calcular a necessidade de Capital de Giro Líquido

Em primeiro lugar, o Capital de Giro Líquido é calculado pela diferença entre Ativo Circulante e Passivo Circulante. O resultado demonstra quanto a empresa tem de recursos para receber frente ao que tem a pagar, num curto prazo. Um resultado positivo é o recomendado.

Calcular qual é o Capital de Giro Próprio

Esta medida é alcançada pela diferença entre o patrimônio líquido e o ativo permanente.

O resultado demonstra quanto de capital próprio da empresa está financiando o ativo circulante e o realizável em longo prazo.

Uma referência para o resultado é que seja zero ou, no máximo, 5% das receitas da empresa.

Através do ciclo operacional da empresa, desde a compra de produtos até a cobrança realizada pela venda, identifique os prazos médios de cada fase:

  • PME: prazo médio de estoque matéria-prima
  • PMF: prazo médio de fabricação
  • PMA: prazo médio de armazenamento dos produtos acabados
  • PMV: prazo médio da venda
  • PMC: prazo médio de cobrança
  • PMPF: prazo médio pagamento fornecedor

Avaliar o desempenho operacional e financeiro da empresa com os resultados citados acimaNesta avaliação, verifique sempre:

  • Qual é a diferença entre o prazo de compra do produto e o prazo de recebimento. A diferença em dias representa um investimento em giro pela empresa.
  • Quais prazos podem aumentar a eficiência, por exemplo:
    • Diminuir o prazo de fabricação com um planejamento e processos melhores
    • Diminuir o tempo que o produto fica no armazenamento, através de parcerias e gestão de venda focada na necessidade do mercado;
    • Aumentar o prazo de pagamento a fornecedores, negociar melhores prazos para aumentar a disponibilidade no caixa da empresa, desde que novos custos não sejam inseridos.
    • No prazo médio de venda, avaliar se o pagamento parcelado contempla o custo financeiro.

Neste item é fundamental uma gestão de custos para saber o preço de venda que gere a lucratividade esperada.

Muitas empresas alongam o parcelamento, porém sufocam o financeiro sem investimento em giro. Essa situação, num cenário de curto em médio prazo, compromete o Capital de Giro da empresa.

Concluindo

A Gestão do Capital de Giro só traz benefícios. Uma vez executada, você verá que equilibrará as necessidades financeiras de curto prazo da empresa, diminui a dependência financeira de terceiros e aumenta a lucratividade e a geração de caixa.

Maicon Putti é professor, administrador de empresa e consultor empresarial certificado pela ABPMP e BVQI

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