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Como Aumentar o Lucro de Sua Empresa: Calcule a Margem de Contribuição – Parte 2

Dando continuidade à série Como Aumentar o Lucro da Sua Empresa, confira a parte 2! Caso você não tenha visto a parte 1, clique aqui:

Como Aumentar o Lucro da sua Empresa?

Como aumentar o lucro?

Custos Variáveis

Esse artigo trata de demonstrar quais ações são mais eficazes para aumentar o lucro, seja um aumento de preço, redução de custos ou diminuição de preços. Agora na parte 2 deste artigo analisaremos os custos variáveis da empresa fictícia que estamos analisando.

Como consultor e analista de custo por muitos anos, considero os custos mais importantes e que realmente são significativos para empresa.

Impostos Diretos

São na maioria dos casos, IPI ICMS e PIS/COFINS ou ISS. Este é um item que você pode pensar que não há nada para se fazer, pois o governo estipula e nós pagamos ou fraudamos. Posso dizer que realmente em alguns casos a empresa não tem o que fazer, pois é assessorada por um bom contador e trabalha em pró ao seu cliente e não por uma simples obrigação por lei o empresário precisa tê-lo.

Pela minha experiência vejo que maioria das empresas não está sendo assessorado em relação a esse tema, e muitas vezes estão pagando mais do que é devido. Não culpo os contadores, pois o sistema tributário brasileiro é um dos mais complexos do mundo, assim poucos são que estudam afundo os detalhes tributários e acham “brechas” para seus clientes.

Em muitos casos é necessário uma análise mais detalhada, seria na sua apuração, o velho dilema se a empresa deve ser no lucro presumido ou real. Por experiência própria e estudos empíricos, consta que a maioria dos casos compensa no lucro real, caso sua empresa esteja no lucro presumido, seria necessário uma análise mais profunda, no qual um tributarista poderia dar ênfase melhor nisso.

Infelizmente em muitos casos os contadores que deveriam ser aliados dos empresários preferem o lucro presumido por ser mais fácil a apuração, ou seja, o trabalho deles fica mais fácil e a sua vida mais difícil. Assim a empresa paga mais impostos do que estaria se estivesse em outro tipo de apuração, assim diminuindo sua lucratividade.

Além disso, têm a questões dos créditos fiscais e da substituição tributária que interfere diretamente no resultado da empresa. Em outros casos existem também a criação de uma holding, dependendo do porte e tipo de negócio ou negócios.

Se existem mais de duas empresas do mesmo grupo com tipos de negócios diferentes, então pode se fazer a holding ou também no qual muitas famílias estão fazendo que seria um FIP, que seria um fundo de investimentos em participações, onde seria avaliado o resultado do grupo.

A carteira de ativos, portfólio, é administrada através de duas estruturas, os fundos ou as estruturas societárias (holdings). A estrutura legal para o investimento são os Fundos de Investimentos em Participações (FIP). O uso dos FIP como veículo de investimento tem como vantagem a proteção dos demais ativos, no caso de uma destas empresas adquiridas, como um todo, ou mesmo os seus instrumentos de dívida, entrar em default.

Assim, caso um investidor realize um investimento em capital e esta empresa solicite recuperação judicial, os credores desta empresa inadimplente não poderão coobrigar os cotistas do fundo ou tentar atingir os demais ativos da carteira para recuperar seus créditos.

Este é um assunto para um livro inteiro, mas minha recomendação é procurar uma empresa especializada em tributação, pois é um tipo de serviço que se paga.

Matéria Prima

O item com maior representatividade seja na indústria ou no comércio realmente é a matéria prima. Este deve ser a principal preocupação dos gestores. Começando pelo departamento de compras no qual sempre precisam estar buscando novas parcerias, para tentar reduzir os custos.

Outra análise são as perdas e desperdícios, que precisam ser os menores possíveis. No caso das indústrias o melhor seria um PCP (Planejamento e Controle de Produção), no qual das muitas funções tenta reduzir e prevenir as perdas.

Comissão

Existe um mito no qual a comissão é algo que muitas vezes não têm como alterar, isto é uma falácia. Pois muitas empresas têm adotado comissões através de resultado e não simplesmente em cima do faturamento. Pois fica muito fácil para o comercial ganhar.

Existem vários modelos, um deles seria sobre a margem de contribuição escalonada (excluindo a comissão da própria margem na base de calculo). No qual o % vai depender da margem que o pedido está dando. Exemplo se o pedido está dando 35% de margem a comissão será de 5%.

Se a margem for de 25% será de 1%. Este tipo comissão têm gerado bons resultados.

Frete

No caso da indústria é uma conta significativa, no varejo está conta têm parecido principalmente do ecomerce. Mas vamos focar no chamado frete CIF, que no caso é a empresa que paga e não o cliente. Gosto da ideia da terceirização, pois não faz parte de seu business, o estocar, expedir, transportar e entregar.

Existem muitos casos de empresas que têm economizado em repassar este serviço para empresas especializadas em logística, pois é um parceria ganha-ganha. Pois estas empresas conseguem abaixar os custos de entregas, por causa de seu porte e de seu Know-how.

Custo Financeiro

Este é um item controverso, pois a maioria das empresas não calcula o custo do prazo médio de venda. Neste caso é necessário saber o prazo médio de venda e a taxa média que está pagando para banco, no caso a taxa média de empréstimos principalmente aqueles que envolvem o capital de giro e o mais temido a taxa de desconto de duplicata.

Neste caso quando calculo para as empresas que presto consultoria, muitas vezes eles ficam assustados, pois têm clientes que possuem elevados custos financeiros. Uma solução para abaixar este custo, é ter uma politica de preço eficiente, ter prazos determinados, para não extrapolar os limites.

Além disso, é tentar trocar este endividamento de curto prazo para um de longo prazo e reforçando o capital de giro. Já aconteceu de chegar em empresas que estávamos assessorando no qual estava descontando duplicatas a uma taxa de 3% a.m, e víamos que a empresa tinha condições de emprestar dinheiro a uma taxa de 1,8% a.m, pois tinha bens para deixar como garantia.

Com estas medidas conseguimos reduzir em 30% os custos financeiros.

Outros custos.

Neste caso são envolvendo o varejo, um custo seria ligado ao custo financeiro da mercadoria que fica parada na prateleira. Seria o mesmo calculo, mas o tempo envolvido seria o tempo médio que ele fica parado na prateleira. O outro custo seria no caso de uma franquia os royalties que é uma taxa ligada ao faturamento que é pago ao franqueador.

No próximo artigo vamos falar agora sobre os principais custos fixos de uma empresa e como conseguir reduzir alguns deles. Gostou deste conteúdo? Leia também:

Parte 1: Como Aumentar o Lucro da sua Empresa?

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